Já não temos Mãe nem Pai.
Em que dia nos morreu a infância
e nos tornámos os obedientes filhos
do tempo e dos espelhos?
Em que dia nos morreu o céu
e nos tornámos enteados maltratados,
danificados, crianças-mendigo
de mãos constantemente estendidas
à espera de um raríssimo beijo
dos nossos novos educadores?
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