Quando chegou a altura, fugi das despedidas. As que não consegui evitar. aligeirei com um até já, uma palmadinha no ombro. Queria enganar a tristeza, mentir à dor, esconder-me da saudade já à espreita. Mas o coração não me perdoa a mentira, não me perdoa a cobardia. E agora, o sonho, impiedoso, cruel, tortura-me e obriga-me a repetir, noite após noite, todas as despedidas que não quis fazer.
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