quando me percorro no passado:
anos atrás, menos um dia, mais um,
encontro-me pequena, naquela escola;
mas a palavra nova vem apaziguar
e digo-me que não faz mal, nós
vamos ficar bem, afinal tudo vai passar
tudo nos vai trazer aqui. Não chores mais,
nunca mais, criança-eu. Sento-me no colo meu,
nunca mais, criança-eu. Sento-me no colo meu,
olho para mim, não faz mal, não faz mal,
o tempo nos trará aqui,
aqui, ao agora,
onde o abraço da paz me encontrou
de braços abertos para o pequeno eu de mim.
aqui, ao agora,
onde o abraço da paz me encontrou
de braços abertos para o pequeno eu de mim.
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